quarta-feira, 28 de julho de 2010

Após reportagem junto a TV Record e TVE, e Rádio Guaíba sobre terceirização deste Patrimônio Tombado e sobre retirar os comerciantes das lojinhas do Viaduto, centenas de pessoas vieram se solidarizar a nossa causa de resistência e solicitar o abaixo-assinado que temos a intenção de entregar ao atual Prefeito José Fortunati bem como ao Ministério público com no mínimo 7.500 com um documento salientando assinaturas no final do mês de agosto se necessário for, sendo que nesta quarta–feira de manhã houve uma reunião com o secretario adjunto Luciano Marcantonio da Secretária da Governança que foi designado pelo executivo a encaminhar as negociações com a ARCCOV(Associação Representativa e Cultural dos Comerciantes do Viaduto Otávio Rocha) e que o objetivo do Prefeito não é tomar nenhuma decisão sem dialogar com a sociedade, bem como de respeitar aqueles que estão junto ao Viaduto por várias décadas, pois o Secretário Luciano falou que tem que se levar em conta que junto a este Patrimônio que é de todos os Porto-alegrenses, tem famílias que tem suas vidas e Histórias, não é só o lado comercial dos permissionários também a o lado efetivo com monumento tenho consciência que o mesmo é um dos principais cartão postal da obra arquitetônica da América do Sul.
Nós enquanto comerciantes e cidadãos e cidadãs desta Capital estávamos na reunião com a Srª Ana, Mª Lenz Moradora dos Altos do Viaduto e Vice –Presidenta da Associação dos Moradores do Centro, entregamos ao secretário os números dos Protocolos que encaminhamos ao as Secretárias competentes, e informamos que desde 2006 estamos em busca de uma solução para os problemas junto ao viaduto e não vamos aceitar propostas de opções fora deste patrimônio.
Adacir José Flores – Presidente da ARCCOV

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Monumento disputado: Viaduto Otávio Rocha vira alvo de polêmica


Comerciantes rejeitam ideia da Smic de passar comércio a quem restaurar local.



Construção tombada padece de infiltrações e depredação.
Sob os arcos do Viaduto Otávio Rocha, no centro de Porto Alegre, surge uma polêmica envolvendo a revitalização da estrutura viária inaugurada em 1932. Comerciantes estão em pé de guerra com a Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) pela possibilidade de entrega da concessão do local à empresa que fizer as obras.
A ideia do secretário Valter Nagelstein é realizar uma Parceria Público-privada para viabilizar a restauração do viaduto, cujo custo é estimado em R$ 10 milhões. A empresa receberia como contrapartida a concessão dos 37 espaços comerciais por 20 anos. Para isso, os atuais permissionários poderiam ser despejados.
A Smic já iniciou um estudo sobre a estrutura e os comerciantes instalados no local desde os anos 70. Do total, apenas 30 espaços estão ocupados. Desses, apenas sete pagam o aluguel em dia. Os valores variam de R$ 342 a R$ 889 por mês. A dívida com a prefeitura totaliza R$ 217 mil.
– O viaduto tem de ser restaurado. Não vamos tirar ninguém sem dar alternativas – diz Nagelstein.
As pichações, a deterioração das escadarias, a depredação de luminárias e a infiltração são os principais problemas.
A Associação Representativa Cultural dos Comerciantes do Viaduto Otávio Rocha sente-se desprestigiada. O presidente da entidade, Adacir Flores, reclama que a Smic não está levando em conta o direito dos comerciantes de continuar no local.
– O secretário não está respeitando a identidade sociocultural. Só falta dizer que o viaduto está assim por nossa causa. Se não fosse por nós, ele estaria muito pior – afirma Flores.
As alternativas
1) Por meio de Parceria Público-Privada, prefeitura entrega a reforma a uma empresa. Em contrapartida à obra, cujo custo é estimado em R$ 10 milhões, a companhia ganha a concessão para administrar os espaços comerciais por 20 anos.
2) Prefeitura realiza reforma com recursos próprios e continua administrando os 37 espaços comerciais. A probabilidade é menos provável porque o município tem outros investimentos prioritários devido à Copa de 2014.
A História
- 1925 – O Viaduto Otávio Rocha é projetado por Manoel Itaquy e tem os primeiros trabalhos de implantação;
- 1928 – Em dezembro, começam as obras, quando Alberto Bins é o intendente do município;
- 1932 – É inaugurado;
- 1954 – Na gestão do intendente Ildo Meneghetti, o viaduto recebe o nome de Otávio Rocha;
- 1971 – É construída a maior parte das lojas do viaduto;
- 1988 – É tombado pelo município, seguindo parecer do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico Cultural;
- 1997 – Primeira etapa da reforma, com investimento de R$ 275 mil. Foram feitos reparos na estrutura com lavagem geral, recuperação de calhas e tubos de coletas de água, impermeabilização e correção de fissuras;
- 1998 – A restauração do sistema de iluminação pública teve instalação de lâmpadas mais eficientes, deixando o viaduto mais claro e com uma redução no consumo de energia elétrica de até 50%. É realizada também a substituição da rede de energia e a restauração dos postes e dos archotes;
- 1999 – Começa a terceira e última etapa de recuperação. São reformados os passeios públicos, o revestimento, o piso, as esquadrias e as instalações elétrica e hidráulica de todas as lojas;
- 2001 – A recuperação é concluída, e o viaduto da Borges, como é chamado pelos moradores de Porto Alegre, é reinaugurado.
Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Lojinhas do Viaduto

Ligaram-nos avisando que no programa do Prof. Clóvis Duarte, que o atual secretário da Smic disse que vão tirar as mesmas do local, porém, nós enquanto entidade não fomos sequer comunicados e estamos estarrecidos por tal atitude, pois temos um processo junto a secretária para tratar dos assuntos referentes aos problemas dos permissionários, e ao mesmo tempo buscando junto ao poder publico e sociedade uma solução para a Revitalização e Humanização deste Monumento que é Tombado, e um Monumento Tombado requer uma atenção especial , pois a uma legislação que proteja tanto o material como o social o qual nós permissionários fizemos parte e temos consciência de nossos deveres e direitos como cidadãs e cidadãos, nós enquanto entidade já levamos ao conhecimento do executivo e legislativo bem como da sociedade em geral o estado em que se encontra o Viaduto e quem mas é atingindo diretamente somos nós os comerciantes que daqui tiramos o sustento de nossas famílias, bem como vivemos o dia a dia deste, temos uma frase que dizemos sempre "se nós comerciantes do viaduto não somos o seu Coração, somos o Pulmão”, pois vivemos o seu dia-a-dia e é com muito orgulho e paixão que vamos lutar pela nossa dignidade e a revitalização deste monumento e conclamamos todos aqueles apaixonados por monumentos e pela preservação da historia de seu povo, que abrace nossa causa , pois ela faz parte deste monumento.