quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Movimento pede Tombamento Imaterial dos Espaços junto ao Viaduto



















O Movimento pela Revitalização e Humanização do Viaduto Otávio Rocha realizou a solicitação da abertura do Processo de Tombamento Imaterial dos Espaços junto ao Viaduto Otávio Rocha. No dia 14 de setembro, a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude da Câmara Municipal recebeu o Movimento, em conjunto com os moradores dos altos do Viaduto, a Associação dos Moradores do Centro, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, através da RP1, e o Movimento Amigos do Viaduto, que abrange ONGS e OCIPS, que lutam em defesa de Patrimônios Culturais, além do Fórum Permanente de Cultura. "Temos que preservar a cultura viva do nosso Centro Histórico, o imaterial também é patrimônio, neste sentido solicitamos o Processo de Tombamento Imaterial dos Espaços junto ao Viaduto Otávio Rocha", afirma Adacir Flores, um dos líderes do movimento. Ele ainda explica que buscam "uma solução onde estejam contemplados os que fazem parte da História viva do Viaduto, respeitando nossa identidade, com nossos Sebos, Lojas de vinis, que são uma referência Mundial junto ao Viaduto, pois, recebemos visitantes de todos os Países em busca de música, através do velho e nunca esquecido "bolachão"."

Vanessa Borsato

Jornal do Centro

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Viaduto da Borges e a Smic

Viaduto da Borges e a Smic

Jorge Barcellos  

A Smic revelou o projeto de criar uma Parceria Público-Privada para administrar o viaduto Otávio Rocha. A iniciativa irá retirar os atuais permissionários que estão em parte em dívida com a secretaria, para entregar a uma empresa a concessão dos espaços do viaduto por 20 anos. A decisão revoga a posição assumida por José Fogaça em dezembro de 2008, quando o então prefeito reconheceu, em entrevista ao Jornal do Centro, que aprovava a renegociação das dívidas com a Secretaria Municipal da Indústria e Comércio/Smic. Os permissionários do viaduto Otávio Rocha estão em processo de negociação com a Smic, para fins de parcelamento do total da dívida das 27 lojas, no valor de R$ 115.130,69. Hoje os valores chegam a mais de R$ 200 mil, segundo a Smic.

Em sua defesa, os permissionários organizaram um movimento inédito na Capital, o Movimento de Revitalização e Humanização do Viaduto Otávio Rocha. Para seus integrantes, a nova política vai na contramão das políticas de preservação do patrimônio imaterial da própria prefeitura: ali encontram-se profissões e profissionais antigos da Capital que ainda sobrevivem, como ourives, sapateiros e relojoeiros, e que prestam seus serviços a cidade, entre outros profissionais. O viaduto da Borges não é apenas um viaduto, é lugar de cultura imaterial, encarnada em seus trabalhadores. Eles têm dívidas, é verdade, mas estão dispostos a pagar. Mas têm o apoio de outros movimentos sociais e entidades que defendem a preservação dos moradores antigos no lugar. Sua luta envolve a preservação de seu espaço e de sua cultura naquele espaço. Se a proposta da Smic vingar, um movimento social e uma cultura serão extintos. É disso que se trata. E justamente dos trabalhadores que têm lutado pela valorização do viaduto, daí a injustiça. É deles a proposta de realização de atividades culturais para reaproveitamento turístico e econômico do viaduto, com os artesãos que lá se encontram. Não seria uma boa ideia?

Fonte: Jornal do Comércio
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=40085&codp=1451&codni=3

Abertura do Processo de Tombamento Imaterial dos Saberes e fazeres junto aos Espaços do Viaduto Otávio Rocha

Ontem á Tarde na Comissão de Educação, Cultura, Esporte e juventude (CECE) na Câmara de Vereadores, foi realizada uma reunião para tratar do Tombamento Imaterial dos Permissionários do Viaduto Otávio Rocha, ou seja, a memória viva dos saberes e fazeres, dos que ali tiram o sustento de suas famílias com suas profissões peculiares,e parte de Cultura ou seja a comercialização dos Sebos, lojas de Discos Lps e prestação de serviços.

Foi determinado através da comissão de Vereadores (As)(CECE),uma próxima reunião onde serão convidados o gabinete do Prefeito, bem como o Ministério Público, que estavam ausentes neste primeiro encontro onde participou o EPHAC, Secretária de Cultura e SMIC, representando os órgãos Municipais e a ARCCOV(Associação Representativa e Cultural dos Comerciantes do Viaduto Otávio Rocha) , a AGEI(Associação Gaúcha dos Escritores Independentes), DEFENDER, Associação dos Moradores do centro e o Arquiteto e também Conselheiro da RP1, Prof. Ibirá Santos Lucas e demais entidades que participaram, para uma segunda reunião para darmos seqüência ao Processo de Tombamento Imaterial junto ao Viaduto. Contudo, o objetivo da reunião foi alcançado e mais um passo dado para uma solução humana sobre as questões acerca do Viaduto Otávio Rocha.